terça-feira, 6 de outubro de 2009

Atentado (kamikaze) ao pudor.

Cérebros bucetas
paus e cus.Cinquenta centavos
no cuscus!O que é abruto.O que é bacana.
A putariazinha da semana.Os leitosos absintos
e vastos dengosos carinhos.Ver todo dia.
Saudar todo dia.
isso cria, isso repete.(não trasncende,mas e daí a vida não é só isso.)
Trato aqui hoje,tão somente
de atentados virulentos aos pudores que ,opressores, oprimem. Ejaculai na garganta de vossos pudores puristas!Admitamos :qual música da pitty é mais eficaz do
que uma monareta?

A importância de ser tomado por algo que foda geografias.G.p.ses,sensos críticos,
e sensos oníricos,algo que foda com panelaços.Eu sou é por um discurso mais palhaço!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

como Chronos


"como uma Deusa..."
(o amor e o poder)


nada como um dia após o outro
se, como Chronos como
um dia após o outro e dia a dia
adio
a explosão de minhas dinamites!
Diarréia em diamantes
me mantém
em harmonia.
Aquela tal braquissemia
nem bem quacha nem mal pia,
manca o piso e o teto range,minhas idéias variam,
meus neurônios pulapulam frevo e muitas missangas tremiam
"faltô luz mas era dia,dia,dia..."

já convoquei todos os maus santos
mas dentre vários nenhum me atende
e nem me escuta entretantos.

pus nos ventos noroeste/leste
cartazes sépia de faroeste,
pus meus bagos no esboço
e meu baço no espaço,
fiz um fino e pus no maço
pra compor com o meu agreste.
E ainda não sou como o tempo
O tempo que morde
espedaça.
Me achava bandido
sou caça
me achava aço
e sou louça.




-Puta(bruta.) condição Insossa!


*à Gabi que me ensinou o milagre da centralização.




Cobrallis.

eu vi sim eu vi sim senhor a cobra dadaísta isso eu vi.
saracuteando varejeira
caranguejeira,macaxeira macaquíssima.
Eu vi sim essa cobra de fumo de plumas de aço fundido
de cobre de mijo de ranso e de cansaço.
Enquanto eu doudava no espaço
meteu-me a bocarra no braço,
fumava e se chamava Lis.
lhe ofereci caquis
- ela não quis
me ofereci
e
ri
Lis
do que
fiz.

ri Lis,tua baba é meu braço.
me manga me cerceia me magoa.
ri Lis da peçonha de giz,ri Lis,teus lirismos febris.
ri Lis ao moer-te na cauda.
com calma

ante

que cobra
niuma
não
tem.



* à Gabi que me abriu as portas para o milagre da centralização.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"Meus Filhos,Meu Tesouro" - Jorge Ben (Africa Brasil -1976)


Arthur Miró
Diga lá, menino
O que é que você quer ser quando crescer?
Eu quero ser jogador de futebol
Jogador de futebol
Anabela Gorda
Diga lá, menina
O que é que você quer ser quando crescer?
Eu quero ser dona de casa atuante ou mulher de milionário
Dona de casa atuante ou mulher de milionário
Jesus Correia
Diga lá, menino
O que é que você quer ser quando crescer?
Eu quero ser tesoureiro-presidente ou liberal como você
Tesoureiro-presidente ou liberal como você
Esses são meus três filhinhos
Artur Miró
Anabela Gorda
Jesus Correia
Esses são meus três tri-gênios
Jesus Correia
Anabela Gorda
Artur Miró
Meus filhos
Meu tesouro
Meu futuro
Arthur Miró
Diga lá, menino
Anabela Gorda
Diga lá, menina
Jesus Correia
Diga lá, menino
Meus filhos
Meu tesouro
Meu futuro

sábado, 19 de setembro de 2009

Reparos...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Oswald de Andrade.

Adolescência

Aquele amor
nem me fale






Oswald de Andrade.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

poema cambaleante.










poema escrito em trópicos topeçantes e camaleantes.
poema escrito em tópicos tropeçantes e cambaletantes.


  • uma leve brisa cálida
movimenta-me assim
lá/ali/cá.

  • estou boiando
abobado
no centro de um copo de
chivas.Um só gole e
eu me afundo.Tomei
pedradas de gelo no olho,
outro gole e eu me engulo.

  • estou pintado em batom
na boca de um copo de Teacher's.




  • quando menino era o arroto gasoso de Sprite
que me movia a ver
o mundo em rodopios.





  • estou de ponta-pescoça


  • estou sentado no bote,
navego com as ventas
ao sabor do sorvete
de vento que vem.

  • sou sessenta porcento
do teor de álcool destes Black Labels que
circulam aculá.

  • estou sentado num rio
de baldes e baldes
de whisky em terras ao Sul de Detroit.




-este poema deve ser lido com a voz um pouco embargada