sábado, 1 de agosto de 2009

Silêncio no Brooklin Estrondo na Urca.




Sacundingundemos?

é olhar deslumbrado para ela e ficar pensando quantos jorge bens ela já não dançou na vida.Se assustaria com o swing sessentista esquisitaço e delicioso do "Bidu,Silêncio no Brooklin"?
eu sou muito bem resolvido
com essa coisa toda de jorge ben,
Urca com um puta luar na cabeça
Gafieira e ludo.
A alma da gente privilegiada do litoral é minha
também.Carrego nas unhas o frescor de certas noites,noites que não me lembro
mas se lembrarão de mim e dos meus.No mais

é sentir sentir sentir.E que o sentimento não se prenda em gaiolas porque são pterodáctilos não pássaros.(e ah!Essas coisas de passado/presente/futuro isso não existe não,tá!).

{Minha política de evitar conflito
ainda vai me afogar no marasmo...
preciso sambar maracatu encima do meu cadáver.}

...lá vem a Rosa Mas Que Nada,vem procurar o seu amor...
sacundingundemos?
A lot.

A Tal Menina Gata Augusta sempre foi da Jovem Samba e assim fica mole voltar a filosofar no seu cabelo cacheado,delirar no sorrisão e se inspirar nos rodopios...





é pra mudar que nasci o mesmo,desde 1988.

Três textos que mostram como eu pensava quando tinha dezessete anos...estarei o quão longe?

"Ah, meus dezesseste!"

"no terceiro ano todos os corações viram vagabundos e querem mesmo guardar o mundo dentro da gente."
(comentário de uma leitora)
Manifesto Terceiro-anista


" Sobre o horror de ter a mente demolida"
Redijo. Mesmo sabendo ser esta uma atitude impune, impulsiva e completamente contestável em todos os mais amplos sentidos da coisa.
Talvez o motivo principal desta escrita seja justamente este...o saber futuro que o arrependimento me visitará.
Entretanto, entretantos, não pude ser forte o bastante para desviar para as cucuias a inspiração que germinava e invadia minhas temporas ,para uns feito erva-daninha, para outros feito belas margaridas mas para os dois indubitavelmente regadas tanto pela minha tempestade interna, quanto pela água da chuva que descia já prevendo se enrolarem pelos meus fios de cabelo.
Em suma, escrevo neste momento em que não devia está-lo fazendo, mas o que posso fazer se o pulso do mundo, as vibrações da rotação da Terra e o barulho frio do vento fazem minhas veias me lançarem caminho ao infinito através de minha leve e ingênua bruzundanga de um desesseteanos qualquer que infelizmente sou?
Não sei como fugir desta vontade magna de congelar cada momento e acrescentar detalhes que muitas vezes eu não vi na hora ( e talvez nunca visse se não resolvesse tornar a história mais interessante).
Para os que não compreenderam porque de ser tão marginal este texto, eu explico sem delongas.
O fato é que eu deveria estar estudando!
Deveria seguir aquele mundo de sempre e tentar entendê-lo.
Tentar viver aquela realidade que me encaixaram há muitos anos atrás, e que com os anos passando, só denotam o quanto é impossível fazer o que foi feito ,e ter aguentado todos estes anos temendo esta realidade frágil e cada vez mais frágil ás realidades que realmente imperam.

... Quatro paredes...quadro negro,giz,muitos parecidos e nenhum semelhante,professor e no topo de tudo um relógio que gira para trás...

Hoje, pela primeira vez, se esclaresceu como tudo isso é frágil...

Não que eu nunca houvesse notado, apenas notei de alma inteira ...eu sentia um pouco disto nas violentas aulas de matemática , mas depois de me ausentar de uma prova em branco que só fez enegrescer minha mente foi que tudo fez sentido.

Botei o primeiro pé para fora do cárcere, e logo de início me veio em torno da cintura o abraço do mundo, e num estupro violento todo o universo sem paredes intupiu minha cabeça...
De súbito uma vontade louca de jogar chadrez com os aposentados da praça Saens Peña, de conversar com cada trabalhador em cada ônibus,de saudar idiotamente cada criança de colo e de fumar diversas donas de casa até me sentir com vontade de faxinar...

Num só segundo,eu tinha milhares de pessoas para me importar, de amigos e conhecidos a inimigos e desconhecidos, todos eles me importavam...tudo me importava, era uma questão de preferência...

__Prefiro o Doce da goiaba ao Doce de goiaba!__

Prefiro sentir o original pulsando vivo em cada rua,avenida,alameda, ao invés de ouvir histórias pré-fabricadas sobre ele.

Descobri que o meu maior problema, é que eu quero o mundo!

...e isso ninguém no cárcere jamais me ofereceu diretamente...

Tudo isso parece tão mais convidativo, parece mais interessante viver, para viver!
E não, parar de viver para aprender a viver e depois sim poder viver.

Se escrevo este texto, é mais do que por qualquer coisa pela arte da contra-mão, é por saber que estou traindo minhas convicções e indo pelo caminho mais fácil...
Pelo prazer enorme de estar errado !
E quando escrevo ditocujo meu livro de química fica aberto como quem quer me ensinar qualquer daquelas coisas terríveis que tão bem vão me fazer...

...é pelo ódio de não entender!
...é pelo ódio da atual condição!
...é pelo ódio da falta de escapatória!
...é pelo ódio do baixo teor artístico deste texto que eu troquei pela química!


Ou simplesmente...

Pelo prazer de estar errado!

Verde.




Sem dúvidas,era o mais correto de todos ao abrir o guarda chuva na Voluntários da Pátria, para conservar a impermeabilidade conseguida graças ao metrô,mas naquele simplório gesto ,algo mais estava implícito...

Pecava quem o dizia frio só por fazer o que fazia.
Era fã de Mahler ao mesmo tempo que admirava programas de baixo nível na televisão, neles via uma arte sincera e uma doçura improposital.
Quanto as balas de leite...digamos que era apenas necessidade.
Passava mais tempo pelos metrôs do que em casa, aliás no metrô que ele conheceu a música de Mahler,no dia em que fez sua primeira vítima em botafogo e tomou gosto pelo afazer...
Não adianta puxar na memória alguma informação sobre o estado de uma vítima de alguém perto do metrô...pois se você ao menos ouviu falar no primeiro incidente causado por Dimitri, nunca na vida que iria precisar se esforçar para se recordar o fato, pois ele não ia sair de sua cabeça um só minuto pro resto de sua existência.
...Dimitri era filho dos dias chuvosos, e costumava trabalhar com este seu pai sinistro que perdia neste adjetivo já pra sombra manca e curvada para a esquerda de Dimitri...
Nos dias que Dimitri esta nas ruas,os bem-te-vis nunca estão...
Perdido na multidão, Dimitri é só mais uma face e por que não haveria de ser?

Sobrancelhas coladas uma na outra, respiração pesada e sempre que desse , um cigarro entre os dedos, muito mais tempo entre os dedos do que tempo entre os lábios.
Falava sómente quando necessário, e curiosamente sua fala era crucial para o seu serviço.

Entretanto, ainda para muitos é mistério como Dimitri começou nesta sua sinistra ocupação, e para outros é apenas lenda...daquelas que se duvida,sacode os ombros e segue a vida para sempre sem nunca lembrar da existência até que a noite caia reacordando a memória e fazendo o indivíduo respeitar a lenda com todo o fervor.

A origem destes, hábitos sorrateiros de Dimitri obviamente não é uma ocasião feliz.

No início do ano passado, Dimitri havia se casado com uma meigura cintilante, se chamava Pamela e tinha olhar bonito feito o de criança, abraço gostoso como o de mãe, voz afável como uma enorme poltrona de tecido muito bom.
Pamela era a mais bela menina na época do colégio, e nunca foram mais longe do que os tradicionais cumprimentos informais.
...Até o passar dos anos, as voltas estranhas do destino e uma terça feira ,anos depois de adultos em que se trombaram em uma cafeteria e conversaram tão alto que resolveram namorar por uns tempos ,o que culminou no casamento.
Neste ano, Dimitri estava sem um emprego propriamente, apenas ajudava uma tia em sua padaria na Lapa, na parte da manhã, e pela tarde ele ia buscar Pamela no serviço e ela sempre lhe comprava balas de leite.
Numa destas tardes, Dimitri resolve chegar mais cedo, para surpreender Pamela.
E a surpresa maior foi pra Dimitri.

Sol ardendo sem dó, Pamela belíssima como já era,porém exaltada pelo verde de seu vestido que abraçava seu corpo como fazendo carinho na sutil pele morena da meiga.
Ao vê-la, Dimitri sorriu e foi ao seu encontro.
O que sentia com o abraço da menina,é que não merecia aquilo...era arrojo demais para alguém como ele os carinhos daquela menina, que ficava tão linda de verde, um verde tão verde que é livre de comparações, o Sol ainda a pino...esse nunca desiste.
O cabelo de Pamela se balança feito bossa nova e a jovem anda ao encontro de Dimitri, com seu belo e tênue nariz apontando para o desajeitado sujeito que através de seus olhos vê a mais bela das morenas contorcendo a face como quem chupa limão e lançando seu corpo perfeito ao chão num baque violento que arrancou-lhe dois dentes , um de cima e um de baixo democraticamente.

Uma bala ardia nas costas de Pamela, dando um vermelho ao vestido verde que aumentava de volume com constancia macabra.
Os que estavam ali ouviram o som do bumbo do demônio estourando, o que acabou acordando o tarol da revolta dentro de Dimitri, que com olhos mareados sente uma dor e um arrepio estranho daqueles quando se está com o corpo muito frio, e vem da verdade um calor súbito que eriça os pêlos.
Agaicha-se da maneira mais desajeitada que pode encontrar, e pensa em abraçar o corpo da menina que falesce olhando para ele com os olhos de criança até transbordado com as lágrimas de quem acaba de nascer...enquanto que o olhar de Dimitri apenas responde com as lágrimas de quem acaba de nascer, crescer, se reproduzir e morrer...o Sol aos poucos vai desistindo, pessoas se aglomeram...Pamela fecha seus olhos, Dimitri fica cego.

Começa a chover, chamada chuva de verão.

Mas em uma das esquinas da Voluntários da Pátria, bem perto do Estação Botafogo, ele avista um
Rapaz correndo, Dimitri faz a força de 347 homens para se levantar...quando tem a impressão de ter visto Pamela abrindo os olhos.
Imediatamente, olha para ela e perde o assassino de vista...apenas consegue se recordar de um fator...o uniforme, o assassino usava o uniforme dos vendedores de cartão C & A.

Dimitri passa o resto da semana recluso, até que resolve fazer justiça.
Vai até botafogo, a chuva lambe a todos.
Dimitri abre seu guarda chuva, bem perto de uma corja de vendedores de cartão C&A e espera que algum deles venha lhe prestar utilidade,talvez por habilidade do anjo da guarda deles, nenhum foi até Dimitri, então ele sem nem ao menos respirar resolveu chamar um...

-Ei ,cartão C&A?

Sendo muito provavelmente a única pessoa no mundo que já requisitou os serviços desta gente, Dimitri foi olhado com estranhamento por algumas pessoas que andavam correndo com pastas na cabeça.
Gentilmente, o sinistro homem abre o guarda chuva e exibe um enorme sorriso para o vendedor.
Que não faz finta e vai de encontro ao destino ali bem perto do metrô.
Na cabeça de Dimitri ,alguns dos nobres acordes de “I’ve lost the track of the world” do Mahler que ele tinha acabado de ouvir no metrô( onde mais se ouve Mahler?).
Dimitri leva o franzino rapaz que tinha o cabelo toscamente pintado de amarelo, mesmo sendo negro e o lança na parede e pergunta:

-Por que mataram Pamela?!

O rapaz de início não fazia idéia de quem era Pamela, então Dimitri precisou detalharbem entre um murro e outro.
Ele disse que como ela tinha sido a milhonésima pessoa a recusar os serviços deles, numa rua onde passam uma média de um milhão de pessoas por dia, eles apenas estavam seguindo uma espécie de profecia que diz que este indivíduo, que completasse esta marca,teria que viver a próxima vida como alguém que necessita demais do cartão C&A, ou seja ,a pessoa que eles mais gostariam de encontrar.

Não sei bem, se a esperança do garoto incluia sentasatez da parte de Dimitri, oque obviamente estava longe de acontecer...
Ao ouvir isto, Dimitri não pensou novamente e meteu a mão no bolso em busca de qualquer coisa que pudesse ferir aquele verme, quando encontrou apenas suas balas de leite, e então Dimitri enfiou as balas na boca do sujeito até que ele se asfixiasse intopindo sua garganta com elas ,e faz isto até hoje, com diferentes vendedores de cartão C&A,tendo até já matado o assassino, mas não parado desde então.

Alguns vendedores de cartão C&A, dizem que é apenas uma lenda urbana, já outros certamente acreditam,mas por via das dúvidas nenhum deles deixa que você o chame e sim vai direto a você antes que você pense nisso...pois segundo eles, a única pessoa que já requisitou o trabalho deles foi o homem do guarda chuva.

Fim.

Epígrafes Epi Epígrafes (aforismos ululantes dançando hulla hulla)


-Este texto é para quem não gosta dos meus textos.
Peço a este caríssimo amigo que entenda que com o pouco que tem na minha cabeça,tenho que me virar e acaba saindo daquela forma mesmo...para mostrar o quanto é difícil...trago a vocês,pequenas mostras do que eu achei lá( na minha cabeça) e peço que tente fazer algo que preste ,com esta exposição de badulaque mental...sei lá, reciclagem..



-" O google tem mais de 40000900 respostas diferentes para qual o sentido da vida"

-“Não aprendi a ler pensamentos,então os escrevo”

-“ Antes de Maomé ir a montanha,ele gritou com ela,esperniou e ofereceu-lhe um suculento pedaço
de vitela...como nem assim ela foi até ele? Nem eu sei.”

- “A física é um estupro de conceitos”

-“Se focinho de porco fosse tomada,feijoada seria muito mais interessante”

-“ Se fossemos maus por natureza,fariamos o bem só de sacanagem”

-“ Um sujeito é a união de diversos predicados”

-“ Rico é impulsivo,pobre é impulsilva”

-Pimenta nos olhos dos outros,é por que não sabem onde fica a boca”

-“ Se eu fosse mais simpático,seria mentiroso... e se me chamardes de mentiroso,aí mesmo é que eu não serei simpático”.

-“A moda agora é ser idiota”

-“ Viver...imitando a imagem do ser feliz”

- “ Falhas na Comunicação
Fa h s a Comu i ã “

-“ Há balas que abalam”

-“Agonisar ainda é viver”

-“ Mundo que vê sem enxergar”

-“ Toda e qualquer forma de certeza,sem sombra de dúvidas é ignorância”

-“ Somos sempre menores do que pensamos”

-“ Vida,por mais que vivamos,só escaparemos dela na morte”

-“ Se as pessoas pudessem,revestiriam seu corpo com espelho”.

-“ Tudo conspira na paranóia”

-“ As bochechas sabem mentir,mas os dentes não”

-“Ignore o típico.
Ignore o novo.
Ignore o desagradável.
...Se ignore.”

- “Tonho e Carla,se mantendo juntos até que a morte os separe”

-“Se eu pudesse voar,faria questão de descer do ônibus em qualquer ponto”

“Não comerás teu próximo,coma a ti mesmo”

-“ Tonho e Carla,separados num divórcio amigavel até que a morte os uma”

-“ A mímica é uma Anarquia corporal”

- “A humanidade busca a evolução para que possa assim voltar a viver nas cavernas”

- “Chupar manga de garfo e faca”

- “ignorância é a mãe de todos os males”

-“ Aprenda piano clássico,Lira, leia mais, se instrua e se torne assim ,um desempregado cult”

-“ A vida é como a mulher amada,te machuca intensa e continuamente e quando ela vai embora...é a morte”

-“Amendoim é um alimento desprezível”

-“ Melhor do que lente do contato é saber usar um óculos”

- “Maquiagem é um autografitismo”

-“ O coração é um órgão que funciona ritmicamente,se fosse melódico talvez a vida fosse mais perene”

-“ Necessita-se de necessidades .( é necessário segundo grau completo)

-“ Arrependimento não mata!! Er...opa...um..quer dizer...dependendo muito do caso...Ah !
Eu sinto que eu não devia ter escrito isso aqui ...er..aaaaaaahg!!”

- “ Existe uma tênue linha entre o bonitinho e o psicótico,veja
Bonitinho / psicótico,viu?”

-‘Não me tome por errado,me tome por desprovido de razão formal”

-“O homem primeiro precisa aprender a aprender”

-“ A realidade deixou há muito tempo de ser Real”

-“Compre uma flor, e entregue a sua dama que vive num palácio de núvens,ela ficará grata e depois...voltará a dormir”

-“Bebo a realidade e suo sonhos”

- “Se gripe fosse doença,não se pegava ...se contraia”

-“ Problema de camelo é fome”