Um fado enfadonho
Cá lhe faço um fado chato, ó pá.
Com sotaque que eu não sei usar.
Vede o quão sou-te insolente
Nesta trova deprimente
Sobre motes que não sei cantar
Cá repito temas fúteis
nesta vã língua cabocla
de frívolos fados inúteis
netos dA Maria Louca:
a prole de João- Meia-Dúzia,
e antes um Vira da Prússia,
que um Ouviram do Ipiranga.
Tanto cacau,tanta manga!
Leves frutas a cabeça.
Proste o bacalhau na mesa,
E entorne um do porto já
Chame os primos do Irajá
E o tio ex-taxista. (Com mania de sambista)
E bote-os a gargalhar!
Vais ver a família lá!
Eu sou da família,ó pá!
Não me lanço a nau pro mar
Prancorar o meu juízo,
Não nasceu-me o dente ciso
Ainda estou bom pra pecar.
4 comentários:
porra mlk, que bom que você postou.
surpresa da madrugada. foda.
li em voz alta duas vezes.
uh la la !!!
(galerinha da frança impressionada que tava aqui em casa e leu...)
a galerinha da frança sempre soube o que é bom!
que delicia
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