sexta-feira, 20 de março de 2009

Poema Natalino de março (nostalgia ou futurismo?)

Raspas de Papai Noel

Todos os natais passei com febre.
Maldição que jesus vê.
Eu,que passo o ano tão alegre
visto o jeans,
pra se chover.
[Então porque?
Rabanadas,
me levem pra ontem!
Há pinhas na sala!
Os presentes se rasgam sem mão.

Há pinhas na sala!
Os presentes se rasgam sem mim

Vaga,a noite de
Getúlio Vargas
rosto preto e costas largas
caindo encima de mim!

Mas do escuro é que se mama a fome
e quando o mais crioulo some
é que se toca Tom Jobim.

e se baila ao longe o abutre triste
na mais longe estrela,exilada
existe
rastros de papai noel!
raspas de papai noel!