quinta-feira, 21 de maio de 2009
por ter sido uma criança roliça,sempre mereci das tias as mais roliças fatias,do bolo,do pavê,da torta
quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um fado enfadonho
Cá lhe faço um fado chato, ó pá.
Com sotaque que eu não sei usar.
Vede o quão sou-te insolente
Nesta trova deprimente
Sobre motes que não sei cantar
Cá repito temas fúteis
nesta vã língua cabocla
de frívolos fados inúteis
netos dA Maria Louca:
a prole de João- Meia-Dúzia,
e antes um Vira da Prússia,
que um Ouviram do Ipiranga.
Tanto cacau,tanta manga!
Leves frutas a cabeça.
Proste o bacalhau na mesa,
E entorne um do porto já
Chame os primos do Irajá
E o tio ex-taxista. (Com mania de sambista)
E bote-os a gargalhar!
Vais ver a família lá!
Eu sou da família,ó pá!
Não me lanço a nau pro mar
Prancorar o meu juízo,
Não nasceu-me o dente ciso
Ainda estou bom pra pecar.
tonteira

A criança
a Fortuna
O planeta
Contornam-se pela tontura.
A nega toda toda,
o barro quase vaso,
e o percurso do compasso:
pela tonteira.
A insistência do domingo
de dormir segunda feira
A cabeça
da menina do exorcista,
o caminho do relógio,
o centrífugo ciclista:
entontamento.
Só tonto,perplexo
de frágil reflexo
me persuado
persuado?
Ta certo assim?
Nu,no marasmo
rodando em torno de mim
nu,no maraca
e tu
furando o pudim.
Cartazes de
“fima noix galvão”
E rodas :
“-roda Murilo,roda Tião!”

Lapa de Bundas a Mostra
Casa de putas granfinas
Eu dobro minhas apostas
Que vagam no Estácio
Esses moços-meninas.
hormônio desarmonizada
das Gracys aborrecidas
vencidas pelo cansaço
deslizam no espaço e
divagam da vida.
Deitam e o corpo dilata
Monstro,moinho,menina
Nas tetas da mãe drogada
Aplicam labor
No ofício da sina.
sábado, 11 de abril de 2009
Erasmo e Roberto - Cachaça Mecânica

Mantendo o nível alto,aqui nivela-se por cima!
