domingo, 15 de fevereiro de 2009

essas coisas de:"meu bem"...

De tão guardado apodreceu
bem quando o mofo germinou.
O que caiu de tão cabuloso e tão alto
espatifou-se.
E já cheirava a óbito em seu começo clandestino!

Um dia ainda controlo essas coisas de: “meu bem” não ser delírio
E de "suspiro" ser alívio.

meu caô

Da história a qual
te menti.
Ainda não reconheço
a falsidade.

Ponto em cruz,
o transbordado
na borra do café,
não foi do tipo de
fenômeno anômalo
que faz bezerro mamar de pé.

Calcifique o meu caô.

Que se causasse algum caos
já teria me desmembrado
me afogado
e no ombro esquerdo
cem mil balas me alojado.

E se transitas hoje
elegante,clássica.
calejada mas bonita
é porque sabe desde
sempre que o melhor mesmo
é fingir que me acredita.

Bia borracha e a grande mamata

Recebera de mãe calada
Uma surda jamanta prateada
Bia borracha,soldada do nada.

Jamanta para Bia
Lenta e pesada

Recebera também bem mais tarde
Na varanda de casa
Venâncio Serpente feição de gnomo

Conversou-se,debateu-se
Perguntou-se,respondeu-se
Concordavam,fingiam se escutar.

Mas Bia em solilóquio

Já que Venâncio nada e morre bia
Com a jamanta pesada.

Cyrlene do pasto.

Cyrlene me veio com um coraçãozinho.

Na outra bolsa : um rasgo.
Cyrlene me veio com um coraçãozinho
Que encontrou no pasto.
Falta frio
Falta força
E Cyrlene manca
Vai sujando pelo pasto sua roupinha branca.

Da-lhe Ataliba,mestre da Semptoshiba

Fosse eu errado, fosse eu.
Fosse eu galhado,ainda que eu
Fosse eu Salgado,mas menos Ataliba
Era eu apenas funcionário
Da Semptoshiba.
De chofer a mecânico
De mecânico a atendente
Da primeira em eletrônicos
(só abaixo da gradiente)
Ataliba Salgado.

Não mais um empregado
Mas
-”Mais um pra família da gente”!

Sendo eu até coroado a afilhado
Mas nunca como gerente
Mas um dia Ataliba Machado
Desta porra será
Presidente!

Lamento a Cleyton;aquele vagabundo

Ah,quando mataram o Vagabundo do Cleyton
Estraçalharam o Vagabundo do Cleyton
Porque picaram o Vagabundo do Cleyton
E separaram o pescoço do peito.

Deixaram torto o Vagabundo do Cleyton
No cais do Porto o Vagabundo do Cleyton
Os urubus que não comiam direito
Encheram a pança com o baço do ...

Ah,tudo por causa de um pequeno defeito
De ser um grande anfitrião do seu leito,
Aí mataram o vagabundo do Cleyton
Sacanearam o vagabundo do Cleyton,
Surrupiaram o vagabundo do Cleyton

Cortaram a mão e o pé do pobre do Cleyton
Mas que saudades desse grande sujeito
Só de pensar no vagundo do...

Ah,até hoje não entendo o seu jeito
Mas sinto falta do safado do Cleyton
Porque mataram o vagabundo do Cleyton
A minha vida é uma pipoca sem bacon
Fico até hoje ouvindo o cd do Akon
Que foi presente do safado do Cleyton.

Falta de Núvem

A televisão defini melhor suas imagens.
Os anúncios falam mais claro.
As pessoas agem por instinto.

é claro que o seu é azul
é claro que o claro tem luz
ninguém vê mais nada embaçado.

duvidar do que?