PUERI DOMUS
esta criança brincando de luta
desprotegida da lua aos
pés de Santa Tereza sou eu!
Você já usou o minuto para
considerar que enquanto você
usa o minuto para
considerar:
um garoto bem pequeno está
encontrando
seu rosto contra o chão em
sua –eterna-
primeira queda de skate na
Pça Roosevelt?
Este garoto também sou ele.
Sou também
aquele nóia pichando versos
pueris
do tipo “eu vi seu nome
escrito
na bunda do mosquito.”
por cima da parede
chapiscada onde se
escora a existência.
Na última lágrima que o
último capítulo da nove-
la arranca da Dona de casa
antes que
ela volte a se dar conta do
horror da vida real ,
há uma manifestação – que
começou pacífica-
de minha presença danadamente
eterna e
eternamente danada .
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